RM – É provável que seus preços estejam baixos!

Não caia no mito do desconto para lotar sua hospedagem e aprenda como usar seus números a favor da lucratividade.

Existe um estudo que diz que não chega a 18% do total dos hotéis do mundo, os que aplicam o RM no dia-a-dia. No artigo anterior, abordei de uma forma mais básica o assunto, por tratar-se de principantes. Para quem quer ‘debutar’ na precificação dinâmica. E agora é hora de falar mais sério!

A Pandemia foi um palco de horrores em todos os sentidos para a hotelaria. Em busca de ‘acreditar’ que seria possível vender, algumas propriedades tentaram praticar preços que sem dúvida causaram danos bastante profundos à sua marca.

Até mesmo para dar desconto, hoje em dia, tem que ter técnica. O consumidor já sabe se defender de “preços baixos” faz muito tempo. E por que os hotéis optam tanto por essa incrível e rebuscada tática de ‘baixar preços’? Não é nada mais do que a primeira e mais previsível reação de 99% deles. Olhar para fora antes, estudar a concorrência, analisar o mercado, etc.

Digamos que seria mais inteligente ver o que tem em cima da mesa antes e o que se pode fazer com o que se tem, não é? Do que adianta ter um monte de informação sobre o mercado se você não sabe muito sobre o seu hotel. Logo, não sabe onde o seu hotel está em relação ao que estudou do mercado. É simples. Você tem mais informação sobre os outros do que sobre você mesmo. Genial! #sqn

O mercado vai continuar sendo o mercado para sempre. É você que tem que se encaixar.

Na maioria das vezes os hoteleiros além de subestimarem o valor da própria marca, também priorizam ter sempre os quartos cheios. E a busca pela alta ocupação vira uma religião dentro do hotel.

Pare já com isso. Publique a sua marca, anuncie seu produto. Você não faz ideia de quanta gente adoraria ficar no seu hotel do jeitinho que ele é. Um montão! E o melhor, pagando o preço que você cobra, sem reclamar. É tudo uma questão de saber se comunicar. Saber vender o peixe.

O que mais tem é estudo de comportamento, percepção, conversão, “branding”, e mil eticéteras explicando que hotéis que vendem um pouco mais caro do que seus concorrentes tendem faturar mais, mesmo com a taxa de ocupação menor. É só saber fazer conta, pensar e aplicar técnicas.

Não é um erro cobrar preço baixo, é só desperdício de valor de marca e depreciação de produto. O mais importante no mundo digital hoje é conseguir passar a mensgem sobre o seu hotel da maneira mais clara, assertiva e confiante. É importante equilibrar o custo x benefício que você oferece ao seu cliente e o seu faturamento justo e rentável da sua propriedade.

Isso não é tarefa fácil, pois depende de marketing online, conteúdo, comunicação e mensagens persuasivas, claras. No momento certo, no canal certo.

E como você descobre se os preços estão baixos?

Tem vários indicadores que podem te orientar. O hotel está lotando muito rápido? O Booking está vendendo muito acima do normal? As pessoas adoram o hotel, mas acabam não reservando? O seu hotel está sempre com uma boa ocupação, mas não dá muito lucro. E por aí vai.

Um fator muito importante que serve quase como um gatilho é a nota de Custo x Benefício. Se ela estiver muito alta, pode ter certeza de que seus preços estão defasados. Ou você está deixando rentabilidade em cima da mesa, para obter boas avaliações. (E pode até ser que isso esteja acontecendo sem você perceber).

Posso te ajudar com muito boas dicas sobre quais ferramentas usar em cada caso. Porém, antes de você decidir introduzir a precificação dinâmica no seu hotel, tem algumas tarefinhas de casa a serem feitas. Vamos conversar e te ajudo a entender melhor o seu próprio problema, visto sob outra perspectiva.

 

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